O retorno de Paulo Martins ao Partido dos Trabalhadores é um dos pontos de interrogação que pairam nas rodas de conversas políticas quando o assunto é eleição 2024 em Campo Maior. Uma ala do PT local remói as arestas que possui com o ex-prefeito, enquanto Martins ainda não comenta o assunto publicamente.

Paulo deixou o PT em abril do ano ado e se filiou ao Solidariedade em uma estratégia eleitoral para garantir a segunda vaga do SDD na Alepi. A chapa, contudo, foi desidratada, o SDD conseguiu apenas uma cadeira e o campomaiorense ficou com a 1ª suplência.

A saída de Paulo Martins do PT deixou desconfortos, porque matematicamente o partido teria feito mais uma vaga se ele tivesse permacenido.

A RECONCILIAÇÃO I

Se depender de João de Deus, presidente estadual do PT, Paulo Martins tem portas abertas para retornar. Em entrevista à coluna ele reconhece o quanto de conversa será necessário para apaziguar o partido à nível de Campo Maior.

“Depende dele. Mais dele do que da gente (direção do PT). O Paulo tem uma identidade com a gente, é respeitado dentro do partido e vai ter que ter muito diálogo para poder aparar as arestas a nível local. Ele saiu para o Solidariedade não por discordar do PT, mas muito mais por uma estratégia eleitoral”, disse João de Deus.

A RECONCILIAÇÃO II

No PT de Campo Maior, a volta de Paulo Martins tem a simpatia da presidente do diretório, Fabyenne Santos, e é vista como possível por uma ala mais cética. Entre os pré-candidatos a prefeito da sigla, que viram suas pretensões perderem força, o nome de Paulo Martins já não incomoda tanto.

O PT parece que não será problema. O que resta saber agora é se Paulo Martins arriscará trocar a 1ª suplência do Solidariedade na Assembleia pelo direito de exibir o "13" na campanha eleitoral.